sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Liberdade Mascarada.

Tu achas que é livre enquanto tua liberdade não passa de ilusão. Tu achas que eu sinto algo enquanto tudo que sinto é completamente nada. Fechaste teus olhos pra verdade e agora tudo lhe parece igual, vivendo uma vida cheia de coisas vazias. Viciados em guerra e em poder. Esqueces-te teu cérebro entre capas de revistas. Então me faça um favor: morra ou pelo menos suma daqui.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mas há um lugar não aqui perto...

e no entanto nem tão longe assim, onde a canção não perdeu o tom e nem o sol o brilho. A lua ainda ilumina a estrada para todas as almas perdidas de corações confusos… Tão, tão solitárias como a terra que as cerca. Estão quebrados, despedaçados, necessitados. Perderam a juventude em velhas paixões pois não sabiam, mal poderia imaginar que estas são apenas passageiras como chuva de verão. O inverno é que permanece e até congela as lágrimas. São agora anjos da morte. Tão vivamente mortos por dentro. Mas os olhos não negam o que o espírito sente. Ainda desejam o toque, o calor, a luxúria. Desejam o amor mas não sabem como senti-lo, onde encontra-lo, acha-lo… E em frente há uma arvore. Uma árvore coração onde os deuses permanecem. A Donzela, Hórus, Isis, o Cavaleiro e até mesmo o Dragão. Os pobres mendigos caem ao chão junto de suas grossas raízes. Eis que surge um clarão. É fé, fé, fé e explosão. E que bela explosão molhou os olhos secos. E nasceu dentro deles como um feto no útero da mãe a esperança de novos dias. Morrem para reviver. Crescer, renascer. Ali, onde o amor era nada menos que eles mesmo, onde a verdade saltavam-lhe a frente. Souberam então que pouco importava os amores que já foram desde que eles próprios permanecessem.