Eu queria poder escrever,

mas diante disso não sei o que dizer.

Índia.

E que ao ver isso se impressione. Que ao viver isso, não sejas mais o mesmo.

Descreva mas não exploda.

Foi a muito tempo, mas eu era uma pessoa calma. Eu ria. De tudo, o tempo todo. Eu gostava de ter gente ao meu lado, as pessoas gostavam de estar ao meu lado. Foi então que algo mudou. E não sei dizer exatamente o que. Só sei que mudou. Mas não foi uma dessas mudanças boas que vem sem a gente querer e fica para o melhor. Mas não posso dizer que foi uma mudança ruim. É diferente. Não vejo mais graça em nada. Meu coração ainda bate, mas de forma diferente. Ele apenas pulsa, e bombardeia meu sangue. Pulso. Sem a menor pressa. Consciência limpa, não pesa mas, erra. Não se importa. Coração gelado. Lágrimas não caem mesmo que sejam forçadas. Não sente. Não sorri mais nem por simpatia. Não é simpática. Não faz questão. Sabe que amigos realmente são amigos, mas que por mais que possam ter prometido uma eternidade de amizade, uma hora isso vai mudar. Porque aparecem novas pessoas, porque as pessoas mudam. Congelada. Se encontra estática. O ritmo é sempre o mesmo. O rock virou comum. Não há quem segure de uma queda. Não se importa mais em cair. Indiferente. Vê, mas não enxerga. Percebe o toque, mas não sente. Ouve, mas não escuta. Machuca... mas não dói. Não admite fraquezas. Tolera tudo mas só por não se importar com nada. Não quer chamar atenção... Mesmo que vissem não enxergariam. Não fazem questão. E tá tudo bem, ela sempre fica bem. Força. Sempre soube se levantar sozinha. Não esperava que sempre fosse necessário. Se acostumou com a idéia. Vazio. Desimportância magnífica. Tanto faz. Não to. Não faço questão. Não quero saber. Desprezo só para poupar um pouco de ódio. Pena. Malditos magníficos sofredores. Não é assim tão mal. Depois de tanto tempo, quanto mais vazio, melhor se torna.

E quanto valhe a vida?

O Ku Klux Klan ainda possuem existência num país de presidente negro. Tão rápido deixaram escapar seus atos suficientemente pra cairem nas mãos não-governamentais e tão rápidamente foram esquecidos. O maior homem do mundo, conquistou um país de primeiro mundo, o primeiro negro, mudança mudial, será mesmo? Ou estaria ele mandado mais soldados a guerra (?). Maçons nem mais tão ocultos são como deveriam ser, ó Grande Arquiteto do Universo. Onde estão os homens de verdade? E estes outros tão cheios de coisas vazias, onde largaram suas almas? O mundo todo enxerga só o que quer ver. Segredos que assim deveriam ser caem ao povo, o que de fato deveriam estes tomar conhecimento não desfrutam desse direito. O céu tá cada vez mais cinza, o lago cada vez mais vazio, as estrelas não brilham mais lá em cima, mas aqui em baixo brilha demais até quem não deveria brilhar. E quando tudo isso vai mudar? Estariamos nós, construindo nossa destruição, alimentando uma nação vazia? Abra os olhos para enxergar o que não querem ver e se for para fecha-los, que seja para abrir a mente. Anarquia. E deveriam todos lutar pelo que acreditam, o governo deveria temer seu povo e não ser o contrário.

Quando eu não tenho porque duvidar,

gosto de acreditar no que as pessoas dizem. Talvez seja inocencia demais.

Felicidades aos EUA.

Que nesse aniversário de tragedia, algo maior e mais forte possa atingir o governo e virar história. Quem sabe um dia, possamos salvar-lhes de si mesmo. Talvez algum dia nós descobriremos os segredos dos governantes. Eu acredito na inocencia dos culpados. Péssimo 11 de setembro a vocês, queridos americanos.

Fogo e choro, lembranças.

Save the king, of himself.

If love remains...

though everything is lost. Rush - Bravado.

Se o amor permanecer, ainda que tudo esteja perdido.

Subentenda ou esqueça.

Tomo café, logo existo. Não que eu ache uma ótima idéia tomar café as vinte e três e quarenta e quatro da noite, mas acontece que é um vício, e já que a insônia me acompanha de qualquer forma, não há motivos para não lhe dar mais corda. Isso me faz perceber uma realidade: um viciado jamais deixa de ser viciado. Estará sempre temendo seus vícios. Eu não luto contra os meus. Eu gosto deles. Eu gosto da queda. Me chame de masoquista se quiser. Mas na falta de sentimentos, é bom sentir algo. Ou pelo menos expressar o que sente com orgulho pra reprimir o que acha que não deve sentir. Não que haja escolha, você sente porque sente, sem explicação e nem motivo. Tenho consciência de que amanhã será um dia cheio. Preciso de um banho assim que acordar, tenho trabalhos a apresentar. Mas não me preocupo em dormir. Terei muito tempo pra isso. Eu gosto de ver a noite. Gosto de senti-lá. Mesmo aqui, no centro de um lugar nem tão pequeno, mesmo longe demais das capitais, a noite é calma. Serena. Acolhedora. A noite não te julga, te abraça independente do que tenhas feito. A noite não te dedura. Te acoberta. Serve de moradia, que telhado mais belo é a cortina da noite. Café com whisky, marlboro ao lado. Nada atrapalha seus pensamentos. Nem mesmo o vento. Suave. Acalma o rosto, brinca com as feições. Mancha da xícara na mesa de madeira âmbar. Pilhas de livros fazem viajar numa eterna calmaria sem sair do lugar. Sonhar, de olhos abertos. Coração pulsa. Por algo que não machuca. A magia. Não me refiro a amor, apenas a simplicidade e paz da solidão necessária. O vento sopra noite a dentro. A chuva cai. O cheiro do asfalto molhado invade as narinas, antes entupidas pelo aroma forte do café, e o cheiro do cigarro quase no fim. Um tom rosado aparece. A cara limpa, a roupa suja, o dia chega. Estamos ainda esperando que um dia, tudo mude.

Não tenho aonde ir,

mas não quero ficar. Novos Horizontes - Engenheiros do Hawaii.

digo mesmo,

cê vive aí em pró de uma imagem, quero mais é que se foda essa tua sociedade. to de leve, suave, no fly. minha opinião é forte e minha causa é justa. pouco me interessa tua porra de opinião. então vê se acorda, e recorda, o que tem real valor. 

E mudou dentro de mim?

Deveria tanto fazer como sempre tanto fez. Hoje em dia eu me importo mais mesmo sem querer me importar. Mas vai passar, eu sei que vai. Sempre passa.

Durante muito tempo

eu fui pequena demais. Por isso, gente pequena me parecia grandiosa. E eu não me refiro a tamanho.

Luz.

E num momento de lucidez acabou por se matar.

Vai virar sucesso.

Vai ser normal, natural, e vai perder a graça. Holofotes nos meus olhos cegam mais do que iluminam.

já vivi muito mais do que parece,

já vi muita mais coisa do que devia. já errei pra caralho, já me fodi demais e até hoje não me deixam esquecer dos meus erros. e nem quero, não necessito. já quase sofri um acidente de carro, deformei a costela em outro. perdi um pai aos sete, vi uma mãe entrar em depressão e uma irmã se drogar por diversão. já vi gente morrer. eu vi meu pai morrer. já quebrei a cara com muita gente. garanto, a vida não é saudável. já perdi toda a fé que sempre fui obrigada a ter. eu odeio o governo com todas as minhas forças. aos 11 o álcool já queimava minha garganta, aos 12 a fumaça já acalmava a cabeça. vivi em cinco cidades diferentes em 14 anos. sou bipolar demais até pra mim mesma. hoje vivo sussegada, penso por mim mesma, e saber diferenciar o certo do errado não quer dizer escolher fazer sempre a coisa certa. meus vícios ainda têm rock'n'roll. e nem por isso to por aí que nem uns playboyzinhos de merda, fazendo drama por porra nenhuma e tentando chamar atenção pelo que fingem ser. to de boa, to na minha, acredito fielmente que as coisas acontecem porque tem que acontecer. 

Quando você

deixa de fazer algo por alguém, é escolha sua. Você não pode esperar que o outro faça o mesmo.

Tailandia.

Destroços escondem o brilhantismo da beleza que é natural.

Curtem cuidar da minha vida,

mas nunca diretamente a mim... Mas é tão interessante que se torna assunto de passa tempo! Dizem que eu devia tomar jeito, que eu devia me cuidar. Mas pra que? Já tem tanta gente fazendo isso por mim.

Felizes e belos

os dias em que meu coração não batia. A força da mente não é mais forte que o coração.

Terra de Gigantes.

Mas ei mãe, alguma coisa ficou pra trás... Antigamente eu sabia exatamente o que fazer. Engenheiros do Hawaii.

Clareira.

Sou o assassino e o assassinado

Nascido na terra do assassinado

Andando na terra do assassino

Sou a face que eles se recusam a ver

Sou a verdade que eles não querem ser

Sou o selvagem marginal civilizado

Sou o mestiço conquistador do mundo

Seguindo a jornada da vida

Pelos córregos de sangue da ignorância

Uma pausa, um descanso, cai bem

Estar sozinho, recompor,

Mergulhar em pensamentos.

-

http://www.selfskrying.blogspot.com/ por Saulo Alencastre.

Então,

que aconteceu com o sexo, drogas e rock n’ roll? Agora nós temos apenas AIDS, crack e techno. Guns'n'roses.

I'm tired.

Tired of drama.

Verdades inevitáveis.

Sempre vi o lado bom de não sentir nada.

Por mais que isso não seja verdade.

É inevitável sentir algo.

Quase me irrita quando as pessoas vêm cheia da graça falar o quão divertido é eu ser grossa e não ter sentimentos. Eu simplesmente dou um sorriso cínico e olho com a expressão mais indiferente possível.

Não é que eu não tenha sentimentos. Só não demonstro. Acredito que uma pessoa se torna vulnerável a deixar que outras pessoas tomem conhecimento de seus sentimento. E eu fui criada pra ser forte e independente.

E tem também o fato de que tantas pessoas já deixei pra trás que penso ser melhor não deixar que se aproximem para que mais tarde não haja abandono.

E quando se tem sentimentos por algo ou alguém, você espera sempre muito disso ou desta, o que torna a decepção quase inevitável.

Sendo assim, prefiro sentir e sofrer em silencio. Acredito que a partir da hora que você fala sobre algo, isso se torna mais real.

A realidade pode ser bem amarga.

Eu tenho medo. De tanto gritar o desapego virá o dia que acreditarão realmente nisso e quem sabe, eu acabe sozinha com meus cigarros.

E no fim, não importa mesmo o que você sente. Porque o que você sente sempre acaba e pode nunca mais voltar. 

Nepal.

Massacre na rua serve de companhia a tão magnífica cultura. Entre o bem e o mal, já não se pode achar a paz.

em constante mudança.

Ler. Aprender. Dizer. Falar. Expressar. Sentir. Sorrir. Fumar. Chorar. Correr. Anarquismo. Dormir. Vegetariana. Século passado. Bebida. Música. Sonhos. Viajar. Ver. Tocar. Rir. Necessidade. Liberdade. Água. Força. Paz. Esperança. Dança. Querer. Ter. Marlboro. Piano de Cauda. Século passado. Mudança. Fotografia. Livros. Sexo. Blasé. Teoria do Pó. Relatividade do Caos. Fé. Rock'n'Roll. Mar. Diferença. Arqueologia. Amor próprio. Anti-social. Céu. Sinceridade. Terra. Ressaca. Desapego. Frio. Sol. História. Filmes. Desenhos.

Anarchy.

Enquanto houver dominador, haverá dominado. E é bem aí que começam os conflitos.

Anarquia não é derivado de caos.

E no meio de tanta hipocrisia,

santo cigarro de cada dia.

Sobre sentimentos,

ou melhor, a falta deles.
Vejo minhas amigas e meus amigos sofrendo por amor e agradeço por não sentir nada. Mas também me pergunto se é completamente saudável não sentir.
Mas acabei a tanto me acostumando com a falta de sentir que nem mesmo essa falta não sinto mais. E estou muito bem assim.
Toda aquela coisa de 'você me completa' me parece muito falsa e clichê.
Acontece que, depois que uma pessoa se apaixona ela simplesmente se esquece do fato real que sempre esteve presente: você nasceu completo. Você é completo. É a unica pessoa que deve ter o dever de lhe fazer feliz, ninguém mais deve carregar esse cargo.
Acho apenas, que se for pra ter um par perfeito, que seja alguém com quem você compartilhe coisas, todas, boas e ruins. Se for pra ter, que seja alguém que caminhe ao teu lado. Não pra ti e nem por ti. Que você viva com, não para e nem por. Se for pra ter, que você seja auto-suficiente por favor.
E eu estou muito bem com minha solidão de companhia. Minha solidão não é vazia... é completa.

É curioso como não sei dizer quem sou.

Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

unknown author

Irã.

A liberdade de alguns prende outros como escravos.

Indonésia.

Diversidade brilhante de cultura magnífica. Eu quero viver isso.

hoje em dia

não importa mais quem tu és e sim o que tu tens. perderam os cérebros em esquinas e o dinheiro compra tudo, até "amor".

Iraque.

E onde está o que havia de belo? Muros e ruinas foram ao chão e destruiram toda uma nação.

E o que virou milagre é encontrar a paz.

tudo acontece por uma razão.

as pessoas mudam para que você possa aprender a deixar pra lá. e não tem essa de ver por quem valhe a pena sofrer. você acredita menos, assim você eventualmente aprende a reconhecer as poucas pessoas em quem pode realmente confiar. e às vezes, coisas boas acabam, para que coisas melhores possam começar.
Unkown author.

XXI?

eu gosto do que é velho. casas rusticas, objetos antigos, móveis fedendo a mofo. velhas canções de amor. fotos e filmes em preto e branco. eu gosto de quando as coisas ainda possuiam sua verdadeira essencia. quando o amor era mais real. quando os sonhos eram puros e a juventude também. o brilho nos olhos era muito percepitível. eu gosto das máquinas de escrever. gosto dos livros velhos e de suas histórias, suas capas de couro e sua linguagem antiga. eu gostava das paisagens. gostava da forma de comunicação ou até mesmo a falta dela.
eu definitivamente nasci no século errado.

Você usa tanto

uma máscara que acaba esquecendo quem realmente é. V for Vendetta

Haiti.

Beleza tão sofrida. O mundo conhece sua pior parte, apenas. Eu quero o livro completo.

Falsidade.

Me lembra demais coverdia. Não ter coragem de mostrar quem realmente é e o que realmente acha. Morram todos com sua porra de falsidade porque quem realmente se conhece e sabe o que quer, não precisa de filha da puta lhe pagando pau pra se sentir bem.

Egito.

Beleza vazia tão completa e complexa.

Gossip Cej

Antes de tudo, quero que fique CLARO que não estou defendendo em hipótese alguma a pessoa sem cérebro que criou aquele blog. Apenas quero expor minha opinião sobre isso, de forma realista.
É que achei engraçado demais todos ficarem tão atingidos porque uma pessoa - que nem ao menos coragem de mostrar a cara tem - postar em rede internacional coisas pessoais sobre sua vida.
Buuuuut, wake up! We're not in the wonderland anymore, babys.
Qualquer um sabe muito bem que um dos passatempos preferidos de praticamente quase toda Jaraguá e região é falar da vida dos outros. Eu pelo menos sei muito bem disso, porque não poupam palavras pra falar e inventar sobre minha própria vida.
A única diferença entre aquela(s) pessoa(s) do blog e o resto da região é que fora da internet é por baixo dos panos, atrás das cortinas. Mas há muito em comum entre o blog e a vida real. Por aqui é e sempre vai ser assim: a vida do outro vai sempre lhe interessar mais.
Então, já que todos estão TÃO atingidos por verdades jogadas em rede, é porque fatos reais são, não? Se vocês se importassem mais com o que realmente são - ou tentam ser - em vez de possuir uma imagem perfeita pra essa porra de elite ridícula e capitalista, estariam todos completamente sussegados por saberem realmente quem são.
Agora parem um pouco e pensem, revejam seus atos. Vão realmente se importar com alguém que nem coragem de mostrar a cara tem? Se mentiras forem vocês sabem e é isso que importa, e caso for verdade, é a sua vida e ninguém tem nada haver com ela.
Quem sabe algum dia tudo isso mude :) Quando perceberem que falar dos outros não te torna melhor, só te rebaixa cada vez mais. Só cuidem com o que falam, podem estar criticando seus próprios atos sem nem ao menos perceberem.

Por alguma razão deixaram atrás de si algum monumento,

alguma estrutura de mármore, tijolos e pedra que ainda está de pé; de modo que mesmo quando as lâmpadas de óleo se foram, os aviões chegaram e os edifícios comerciais preencheram os quarteirões da Rua do Canal, certa irredutível beleza e romance permaneceram; talvez não em todas as ruas, mas em tantas que, para mim, a paisagem é sempre a mesma, e, ao andar agora pelas ruas iluminadas, sinto-me novamente naqueles dias. Acho que é esta a função do monumento. Seja a pequena casa ou a mansão de colunas gregas ou ferro trabalhado. O monumento não diz que este ou aquele homem andou por ali. Não, que aquilo que sentiu em determinada época e em determinado local ainda continua. A lua rosada que brilhava sobre Nova Orleans ainda brilha. Assim como os monumentos continuam de pé. A sensação, pelo menos... de vez em quando... permanece a mesma. Crônicas Vampirescas – Entrevista com o Vampiro

Timor Leste.

Beleza tão trágica.

E ainda

que aceita-lá não queira, não deixará de ser verdade.

E de repente

faria sol num dia nublado?
Unkown author.

Smile to the sun

and your light will shine.

Você

ocupa tanto sua cabeça com cultura inútil que não tem espaço para aquilo que realmente importa.

A coragem

pode acabar matando. Ainda assim não é motivo para covardia.