quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eu queria poder escrever,

mas diante disso não sei o que dizer.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Índia.


E que ao ver isso se impressione. Que ao viver isso, não sejas mais o mesmo.

domingo, 10 de outubro de 2010

Descreva mas não exploda.

Foi a muito tempo, mas eu era uma pessoa calma. Eu ria. De tudo, o tempo todo. Eu gostava de ter gente ao meu lado, as pessoas gostavam de estar ao meu lado. Foi então que algo mudou. E não sei dizer exatamente o que. Só sei que mudou. Mas não foi uma dessas mudanças boas que vem sem a gente querer e fica para o melhor. Mas não posso dizer que foi uma mudança ruim. É diferente. Não vejo mais graça em nada. Meu coração ainda bate, mas de forma diferente. Ele apenas pulsa, e bombardeia meu sangue. Pulso. Sem a menor pressa. Consciência limpa, não pesa mas, erra. Não se importa. Coração gelado. Lágrimas não caem mesmo que sejam forçadas. Não sente. Não sorri mais nem por simpatia. Não é simpática. Não faz questão. Sabe que amigos realmente são amigos, mas que por mais que possam ter prometido uma eternidade de amizade, uma hora isso vai mudar. Porque aparecem novas pessoas, porque as pessoas mudam. Congelada. Se encontra estática. O ritmo é sempre o mesmo. O rock virou comum. Não há quem segure de uma queda. Não se importa mais em cair. Indiferente. Vê, mas não enxerga. Percebe o toque, mas não sente. Ouve, mas não escuta. Machuca... mas não dói. Não admite fraquezas. Tolera tudo mas só por não se importar com nada. Não quer chamar atenção... Mesmo que vissem não enxergariam. Não fazem questão. E tá tudo bem, ela sempre fica bem. Força. Sempre soube se levantar sozinha. Não esperava que sempre fosse necessário. Se acostumou com a idéia. Vazio. Desimportância magnífica. Tanto faz. Não to. Não faço questão. Não quero saber. Desprezo só para poupar um pouco de ódio. Pena. Malditos magníficos sofredores. Não é assim tão mal. Depois de tanto tempo, quanto mais vazio, melhor se torna.